O corpo de Amanda Borges da Silva, 31 anos, encontrada morta no dia primeiro de maio em Narita precisou pouco mais de 70.000.00 setenta mil reais para poder fazer o traslado do coprp da jovem do Japão para o Brasil.
Flávia Muniz, amiga próxima de Amanda e da família, contou que os orçamentos realizados pela família indicaram que é necessário cerca de R$ 78 mil para o traslado do corpo. Contudo, o Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás arcará com 30% do valor.
A família precisou, arrecadar cerca R$ 55 mil para trazer o corpo de Amanda ao Brasil. Segundo Flávia, os familiares desejam que o enterro ocorra em Caldazinha (GO), município onde Amanda nasceu e viveu sua infância. As doações foram feitas sendo arrecadadas em uma conta em nome da mãe de Amanda, Valdeína Borges da Silva, por meio da chave 62 995709612.
“O desejo é que ela seja enterrada no cemitério de Caldazinha, onde os outros familiares estão, inclusive o avô dela, que foi o último familiar a falecer. Agora, a nossa única preocupação é trazer a Amanda de volta”, declarou.
O corpo chegou no Brasil na sexta-feira (23/05) pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A família confirmou a informação e agradeceu as doações que cobriram 70% dos custos do traslado. O sepultamento será em Goiás, com data e horário a serem divulgados após a chegada do corpo a Goiânia.
Relembre o caso
Amanda foi encontrada morta na madrugada do dia 1º de maio, em um apartamento na cidade de Narita, no Japão. De acordo com relato de um amigo dela, James Fernandes, ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Segundo a polícia, as chamas destruíram um cômodo do apartamento de dois andares em Hon-Sarizuka. O corpo da jovem foi encontrado nos escombros. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras.
Em nota, os parentes destacaram o momento de “profunda emoção e respeito” e agradeceram aos doadores e à prefeitura de Caldazinha pelo apoio.
O restante do valor necessário foi complementado pelo Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás (GAI), que auxilia goianos em situações de morte no exterior.
O traslado ultrapassou R$ 70 mil, com R$ 55 mil arrecadados por campanha familiar. O GAI cobriu parte dos gastos extras, como embalsamamento e transporte, já que a família optou por trazer o corpo intacto, e não as cinzas. “Atuamos dentro dos limites legais para evitar situações de indigência”, afirmou Giordano de Souza, chefe do GAI.
Em mensagens antes do crime, Amanda relatou medo de um homem que falava em hindi e parecia agir de forma suspeita. O caso segue em sigilo pela polícia japonesa.
O suspeito pela morte de Amanda, é um homem do Sri Lanka de 31 anos, que foi preso após afirmar que “entrou em pânico” e não conteve as chamas.